Rage Against The Machine (Tom Morello, Zack de la Rocha)(Tom Morello)
Reprodução/Facebook

Em 2019, completam-se 20 anos da edição mais caótica do Woodstock. Agora, Tom Morello relembrou sua experiência com o festival.

Como te contamos por aqui, a edição de 1999 do evento foi marcada pela violência, com direito a incêndio, estupros e até morte. Bandas como Limp Bizkit, Megadeth, Red Hot Chili Peppers, KoRn, The Offspring e Rage Against The Machine foram algumas que se apresentaram por lá.

Morello, que foi guitarrista desta última, falou um pouco sobre como foi estar no evento em entrevista à Interview.

Nós tocamos em um milhão de festivais, mas algo parecia diferente e um pouco incerto na plateia, e isso pode ter a ver com a ascendência do rap-rock, os descendentes do Rage Against the Machine. Havia uma vibração que não ecoava a paz, o amor e a compreensão do Woodstock original, e isso estava muito no ar. Eu talvez tenha visto o final do show do Limp Bizkit. Nós nos apresentamos logo depois, e então saímos de lá, cara. Eu fiquei no local por uma hora e 35 minutos no máximo. Quando as pessoas começaram a derrubar o lugar, acho que tinha muito pouco a ver com o vandalismo de uma geração e tudo a ver com a exploração de jovens em um evento. Havia esse tipo de privilégio de garoto de fraternidade que, se não estivesse empolgado naquele dia em particular, estava no espírito de algumas das músicas da época. Quando o lugar inteiro estava queimando até o chão no dia seguinte, as pessoas estavam nos ligando, ‘Você está bem?’ Eu estava tipo, ‘Eu estou em um hotel de Manhattan há 24 horas. Eu não estou nem perto disso.’

Tenso!

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