Slash do Guns N Roses
Foto via Shutterstock

Não é segredo para ninguém que o guitarrista Slash passou, durante longos anos de sua vida, vivendo segundo o “guia” do Rock And Roll dos Anos 90.

Com o sucesso gigantesco do Guns N’ Roses, fama, dinheiro e as drogas se tornaram constantes na vida do músico e as coisas andaram assim até muito tempo depois do auge do grupo que implodiu em pouco tempo.

Em uma nova entrevista para a Belfast Live (via Loudwire), o icônico guitarrista falou a respeito do assunto e não escondeu nada:

Nos Anos 90 quando eu deixei o Guns N’ Roses eu meio que fiquei andando por aí. Eu bebia até a morte, tocava em todo lugar, não tinha uma direção real ou uma ideia concreta do que faria durante um período predeterminado de tempo. Era tudo em excesso. Eu saí da minha banda, me divorciei, estava no meio de um monte de merda. Eu tinha problemas com a gravadora. Era o estilo de vida clássico do Rock And Roll – em seu pior lado.

Guns N’ Roses e Velvet Revolver

Slash ainda falou sobre como depois que deixou a “segurança” do Guns N’ Roses, os vícios continuaram com o consumo constante de álcool e drogas.

O guitarrista revelou que continuou assim até 2005, um ano após o lançamento do primeiro disco do Velvet Revolver, Contraband:

O Velvet Revolver começou e por causa da natureza da banda – e é minha culpa – mas dentro do contexto era fácil se deixar levar. Eu fiquei completamente viciado novamente e aí eu percebi que não havia nada sobre estar viciado que me lembrava de algo como quando eu comecei a usar drogas. Era algo bastante miserável. E depois disso, com o álcool, nada estava me satisfazendo então eu decidi parar.

Eu tinha dois filhos e morava em um hotel porque não podia ficar perto deles. Tudo meio que se juntou e eu entendi que precisava ir a alguma clínica para me afastar de todo mundo por um mês e ficar sóbrio.

Reabilitação

Ao falar sobre como se dedicou e saiu da reabilitação com uma nova visão, Slash explicou:

Eu realmente abracei a oportunidade e saí dela realmente feliz transformando toda a energia que colocava em autodestruição na música. Eu tive muita sorte. Eu conheci vários músicos quando era jovem e durante toda a minha carreira. Mas especialmente quando eu era jovem, estando ao redor de músicos que meus pais conheciam, havia pessoas que nem conseguiam se imaginar sóbrias porque elas acreditavam que esse era o núcleo de toda sua existência criativa. Quando eu larguei o vício, realmente não tinha nada a ver com o meu processo criativo, era mais uma atividade extracurricular para fazer entre as outras coisas. Então eu realmente me sinto sortudo por não ter caído em um bloqueio criativo porque não estava mais chapado.

Slash

Vale lembrar que o guitarrista está trabalhando em um aguardado novo disco do Guns N’ Roses e também voltou a se dedicar aos Conspirators, ao lado de Myles Kennedy, com quem lançou um disco em 2018.

Com esse projeto, inclusive, Slash irá tocar no Brasil nos próximos dias.

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