Foo Fighters será atração do Rock In Rio 2019
Foto por Stephanie Hahne

Em entrevista ao produtor Warren Huart, o engenheiro de som Bradley Cook revelou alguns segredos sobre a produção de The Colour and The Shape, disco de 1997 do Foo Fighters.

O engenheiro conta que, durante as gravações do álbum num estúdio em Washington, o baterista William Godsmith sentia-se pressionado a entregar uma boa performance. O frontman Dave Grohl e o produtor Gil Norton tocavam o barco da produção e estavam esperando um resultado positivo.

Após uma pausa para as festas de fim de ano, a banda voltou a trabalhar no disco e Cook revela que a bateria não estava funcionando muito bem com o restante das gravações, e Grohl precisou substituir Goldsmith.

“É, não tinha como refazer só a bateria, então tivemos que refazer tudo do começo”, disse. O engenheiro levou toda a produção para seu estúdio caseiro, onde refizeram cada faixa, sendo enviadas pra mixagem assim que a gravação terminava.

William Goldsmith, que havia vindo do Sunny Day Real Estate, descobriu que sua participação havia sido substituída e deixou a banda. Taylor Hawkins, atual baterista do Foo Fighters, assumiu a responsabilidade da bateria depois desse episódio e gravaria nos álbuns seguintes.

Com a situação tensa nas baquetas, Bradley revelou o que a banda usou no instrumento. Segundo ele, a caixa de bateria ouvida no mega hit “Everlong” é uma Tama Bell Brass utilizada pelo Red Hot Chili Pepers e em discos como Nevermind, do Nirvana, onde Grohl tocou bateria.

A caixa? Coisa dos Chili Peppers, do Nirvana, Nevermind. Ele [Dave Grohl] ama essa caixa.

Você pode ler a entrevista, em Inglês, por aqui.

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