Arctic Monkeys no Primavera Sound 2018
Foto do Arctic Monkeys via Shutterstock

Definitivamente o Arctic Monkeys é um grupo que mudou bastante desde que iniciou a sua carreira em 2002, há 16 anos.

Se no início o grupo britânico de Sheffield apostava em canções rápidas e Rock And Roll pra pular e dançar, os últimos discos penderam para o lado mais calmo da coisa e o mais recente deles, Tranquility Base Hotel + Casino é uma prova de que Alex Turner e sua trupe estão em outra.

Baseado no piano e com as guitarras em segundo (ou terceiro) plano, o álbum tem uma atmosfera que passa longe do que o grupo tocava lá no início dos anos 2000 e em entrevista para a BeatRoute o vocalista comentou a respeito, falando principalmente sobre a sensação que o grupo tem ao tocar as músicas antigas:

Parece que estamos fazendo uma cover ou algo do tipo quando tocamos o primeiro álbum, de verdade. Mas tudo bem. Eu não odeio isso. Só chegou ao ponto em que eu toco ‘Mardy Bum’ ou algo assim e não parece mais que a música é minha.

As letras de Alex Turner

Apesar de musicalmente as coisas não se conectarem logo de cara, Alex Turner diz que quando o assunto são as letras, ainda acha que há conexões entre o que ele escreveu no passado e o que diz hoje em dia nas novas canções do Arctic Monkeys:

Existe algo no estilo de Whatever People Say e no estilo do Tranquility que se relacionam diretamente nas letras. Eu talvez estivesse mais disposto a me colocar no meio do que no período entre os lançamentos desses álbuns. Nos dois primeiros discos, muita coisa falava explicitamente sobre eventos que realmente aconteceram. Depois disso eu meio que fugi desse estilo, ou pelo menos deixei de ser tão explícito.

Dessa vez parece que tem um pouco dessa essência de ser tão direto e claro quanto eu era no começo.

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