Foto: Divulgação

O Violins está de volta.

O quarteto goiano é um dos ícones do rock independente produzido no Centro Oeste brasileiro, graças à sua produtividade em alto nível e em grande quantidade ao longo da sua discografia, que acaba de ganhar mais uma obra.

Após uma sequência de seis anos em silêncio desde o lançamento do seu último álbum, Direito de Ser Nadaa banda volta a nos surpreender com o lançamento do seu novo e consistente oitavo disco de estúdio, A Era do Vacilo.

O álbum representa a quebra de um período de hiato na banda, que no fim sobreviveu à passagem do tempo, mas acabou deixando membros para trás. O novo integrante Gustavo Vasquez foi responsável não só pela produção do disco, gravado no estúdio Rock Lab, mas também por assumir as 4 cordas como novo baixista do Violins, no lugar de Thiago Ricco.

O vocalista Beto Cupertino abriu o seu coração a respeito da decisão de retomar o trabalho com o Violins: “Naquele momento nos pareceu que já tínhamos feito discos suficientes e resolvemos parar,” explica.

Passados esses anos, deu vontade, de forma bem natural, de juntar a banda e realizar algo novo para matar saudade.

A Era do Vacilo é um título no mínimo curioso que parece ocultar uma declaração sobre o tempo em que vivemos hoje. Beto esclareceu, dizendo que o nome do disco deve sugerir algo”cômico, mas ao mesmo tempo realista. Diante dos últimos tempos, das relações das pessoas na internet, da situação política no Brasil, acho que realmente estamos na ‘Era do Vacilo’. É um nome bem simbólico sobre a era em que o disco será lançado”.

As 10 faixas do disco têm letras inteligentes, instrumentais muito bem trabalhados que vão do rock direto ao ponto (como em “Brigas de Mão”, música que abre o trabalho) a um experimentalismo com sintetizadores e pianos, que criam ambiências muito interessantes (como na faixa “Desapareceu”).

O novo trabalho do Violins já está disponível em todas as plataformas digitais e a banda lançou recentemente um lyric video para a faixa “Herói Fabricado”, que você pode assistir ao fim da matéria: “Essa música fala sobre a facilidade com que construímos (e precisamos?), figuras absolutamente irrelevantes de uma hora para outra como heróis. Atualmente, eles se multiplicam”, explica Beto.

O vocalista ainda complementa, dizendo que o que você vai ouvir ele cantando ao longo do trabalho faz muita referência à forma com que ele compôs as letras de um dos discos anteriores do Violins, Tribunal Surdo:

As letras desse disco vão ser mais parecidas com as do ‘Tribunal Surdo’, seja com metáforas, ironias ou narrando uma estória. Uma das músicas narra a estória de um cara que tomou uma bala perdida. É mais ou menos como o ‘Tribunal Surdo’ fazia também. 

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