George Harrison

Apesar de serem considerados grandes gênios da música, os Beatles tiveram uma considerável porção de polêmicas ao longo de suas vidas.

Em um icônico documentário de 1995, George Harrison disse que “as pessoas nos usaram como desculpa para ficarem loucas”. Ele continuou: “O mundo ficou doido. E eles nos culparam por isso”.

Como relembrou a Ultimate Classic Rock, essas palavras do músico acabaram se tornando novamente verdade poucos anos depois. Em 1999, um homem entrou na casa de Harrison com o intuito de assassiná-lo.

Durante a madrugada do dia 30 de Dezembro de 1999, Michael Abram invadiu a propriedade do Beatle pulando uma cerca, despercebido pelos seguranças. Em seguida, ele atirou uma estátua numa das janelas da mansão, acordando a família do músico.

Abram, que tinha 36 anos, estava armado com uma faca e foi confrontado por Harrison, que avançou no invasor para tentar desarmá-lo. Infelizmente, a tentativa falhou e o músico foi repetidamente esfaqueado no peito.

Em seguida, sua esposa Olivia Harrison tentou parar Abram com uma luminária, fazendo com que a faca caísse no chão. O invasor então tentou estrangular Olivia com o cabo da luminária, mas ela conseguiu escapar.

15 minutos depois, a polícia chegou na residência de Harrison e prendeu Abram. Os paramédicos conseguiram interromper o sangramento do músico e o levaram para um hospital, onde ele precisou tratar seu pulmão perfurado.

Foi por pouco que o Beatle não perdeu a vida. Segundo médicos, alguns ferimentos estavam muito próximos de artérias vitais — se elas tivessem sido atingidas, ele teria morrido.

A investigação descobriu que a tentativa de assassinato havia sido premeditada por Abram. Durante o julgamento, o promotor disse que Abram “acreditava que os Beatles eram bruxas que voavam por aí em vassouras”. O criminoso ainda supostamente acreditava que Harrison havia “lhe possuído, e que Abram havia sido enviado numa missão por Deus para matá-lo. Ele via George como um bruxo e um demônio”.

No final das contas, Abram acabou sendo absolvido sob a justificativa de que tinha problemas mentais e foi internado em um hospital psiquiátrico, onde ficou até 2002, um ano após a morte de Harrison por conta de um câncer no pulmão.

Sobre a experiência assustadora com Abram, Harrison uma vez brincou com um jornalista: “Ele não era um assaltante, e com certeza ele não estava fazendo um teste para entrar no Traveling Wilburys”.

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