Michael Jackson, Libertines, Oasis
Fotos: Wikimedia Commons e Flickr

“Sete de Setembro, data tão festiva, mais uma piada dessa terra tão querida.” – Blind Pigs

Há 195 anos ocorreu o processo de Independência do Brasil, simbolicamente às margens do Riacho Ipiranga. Atualmente, no entanto, o país encontra-se tão devastado quanto este curso d’água. Mesmo independente, continua nas mãos de um grupo não tão diferente dos portugueses que outrora nos distanciamos.

Em termos musicais, o 7 de Setembro também é uma data célebre. Músicos influentes nasceram, outros morreram, uns foram baleados, outros presos, notáveis canções e videoclipes foram lançados e muito mais.

Abaixo segue um apanhado cronológico de alguns dos acontecimentos que vieram a marcar tal data na cultura pop internacional. Quaisquer semelhanças são meras coincidências!

 

Se alguém lhe perguntar que tipo de música você toca, diga ‘pop’. Não diga ‘rock n’ roll’, ou eles não vão deixá-lo entrar no hotel.

Em 7 de Setembro de 1936, durante o período da Grande Depressão americana, a cidade de Lubbock, no Texas, ganhou mais um habitante. Charles Hardin Holley foi a quarta criança de uma família fortemente musical – todos, com exceção do pai, tocavam um instrumento. Naturalmente, influenciado pelo gospel, country e R&B que o cercava, o jovem Buddy (como era chamado) começou a tocar com amigos desde cedo e aos 16 anos já havia até aparecido na televisão local.

Após terminar o ensino médio, resolveu ingressar de vez na carreira musical e, aos 19 anos, sua banda já havia aberto shows para Elvis Presley. Foi então que o garoto se reinventou. Adotou o rock n’ roll como estilo principal e garantiu um contrato de gravação com a Decca Records. No documento, porém, um erro ortográfico o imortalizou como Buddy Holly.

Nos anos que se passaram, Holly lançou um disco com os The Crickets e dois álbuns solo. Foi responsável pela composição, gravação e produção de tudo o que lançou e é tido como o precursor da clássica formação do rock: duas guitarras, um baixo e uma bateria. Também foi uma grande influência para músicos notórios como John Lennon, Paul McCartney, Bob Dylan, Rolling Stones, Eric Clapton, Don McLean, Elton John e muitos outros.

Sua carreira, por mais brilhante que seja, foi abruptamente interrompida. O músico, junto dos cantores Ritchie Valens e J. P. Richardson, morreu aos 22 anos de idade num trágico acidente aéreo considerado como “O Dia em que a Música Morreu.

https://www.youtube.com/watch?v=kVGM86XIilw

“Eu vou cantar e eu vou me trazer muito dinheiro.”

Pouco antes da desastrosa morte de Buddy Holly, o jovem Samuel Dale Cook, de Clarksdale, Mississipi, resolveu adicionar um “e” ao final de seu sobrenome, como um indicativo de recomeço em sua vida. De agora em diante ele seria conhecido como Sam Cooke. Assinou um contrato com a gravadora Keen Records e, no dia 7 de Setembro de 1957, lançou a canção que mudaria sua vida, seu primeiro single, “You Send Me” – uma composição própria, porém creditada a seu irmão mais novo, L. C. Cook.

A música rapidamente atingiu o topo das paradas e tornou-se o primeiro de muitos sucessos de Cooke, que teve trinta músicas no Top 40 de sucessos americanos num intervalo de apenas sete anos. Sua carreira, mesmo que curta (o músico foi assassinado em 1964, aos 33 anos), foi de extrema importância para a soul music, garantindo-lhe o título de “Rei do Soul” e até mesmo o de seu inventor. Suas contribuições inspiraram gerações e alavancaram nomes como Aretha Franklin, Al Green, Stevie Wonder e Marvin Gaye, além de popularizar artistas como James Brown e Otis Redding (que, assim como Holly, morreu num trágico acidente aéreo).

“You Send Me” foi nomeada uma das 500 gravações mais importantes do gênero pelo Rock & Roll Hall of Fame.

“Eles estão sempre me dizendo que sou um porco capitalista. Eu suponho que eu seja. Mas… isso é para o bem da minha habilidade de tocar bateria.”

Em Fevereiro de 1964, alguns meses antes da morte de Sam Cooke, a banda inglesa Detours já tocava em casamentos e outras festas quando tomou conhecimento do grupo Johnny Devlin and the Detours. Forçados a mudar de nome, os rapazes passaram a noite decidindo o futuro da banda. Na manhã seguinte, optaram por The Who.

Logo mais, problemas com as habilidades musicais do então baterista Doug Sandom culminaram em sua saída, abrindo caminho para o excêntrico jovem Keith Moon. A mudança, no entanto, não trouxe novidades apenas no ponto de vista musical. “Nós não temos nada em comum além da música,” atestaria o baterista. Nos anos seguintes, a banda atingiu o estrelato, o que serviu de combustível para o estilo de vida destrutivo de Moon. A combinação de pílulas e álcool o levaria para uma vida de alcoolismo e vício, além de outras loucuras, como a destruição não só de quartos de hotel, mas também da casa de seus amigos e da sua própria casa; a explosão de privadas; e o arremesso de televisões pela janela.

No dia 7 de Setembro de 1978, pouco depois da banda lançar seu oitavo álbum de estúdio, Who Are You, Keith Moon foi encontrado morto em sua casa, aos 32 anos. Após acompanhar Paul e Linda McCartney a uma prévia de um filme sobre Buddy Holly na noite anterior, Moon pediu à sua namorada, Annette Walter-Lax, que lhe cozinhasse bifes e ovos. Quando esta se recusou a fazê-lo, o músico respondeu: “Se você não gosta, vai se foder.” Essas foram as suas últimas palavras antes de tomar 32 comprimidos de um remédio utilizado para aliviar os sintomas de abstinência do álcool – mais de dez vezes o máximo diário recomendado.

O baterista morreu de overdose enquanto dormia.

“Eu não estou transando com todas as mulheres com quem eu sou visto.”

Um ano após os Detours se tornarem o The Who, os Beatles lançaram seu quinto disco, Help!. Alguns meses antes, o baterista da banda, Richard Starkey (mais conhecido como Ringo Starr), casou-se com sua namorada, a cabeleireira Maureen Cox, pouco depois da descoberta de que ela estava grávida.

Em 13 de Setembro de 1965, os Beatles lançaram o singleYesterday”. No mesmo dia, Maureen deu à luz Zak Richard Starkey. “Eu gostaria que o bebê fosse como o Ringo, mas ele não precisa necessariamente seguir os passos do pai,” disse a mãe. “Eu não vou deixar que Zak se torne um baterista,” complementou o pai.

Juntos, Ringo e Maureen tiveram outros dois filhos, Jason e Lee Starkey. Seu casamento, por outro lado, inevitavelmente chegou ao fim devido aos inúmeros casos de infidelidade de ambas as partes – Starr com a modelo Nancy Lee Andrews e Maureen com o próprio George Harrison.

Antes disto, um dos amigos mais próximos de Ringo, Keith Moon, tornou-se o padrinho de Zak Starkey. “Tio Moon”, como era chamado pelo garoto, foi o responsável por despertar seu interesse na música ao presenteá-lo com um kit de bateria quando este tinha apenas oito anos. Por sua vez, depois de migrar de garagens e bares para projetos maiores, Starkey tornou-se um incrível baterista. Percorreu o mundo gravando e excursionando com artistas como The Who, Oasis, Johnny Marr, Paul Weller, The Waterboys, John Entwistle e até mesmo com seu pai, que embora tenha sucessivamente louvado as habilidades de seu filho, garante que sempre o considerou como um futuro advogado ou médico.

No dia 7 de Setembro de 1985 (embora algumas fontes atestem que isso tenha ocorrido um ou dois dias antes), Zak garantiu ao seu pai o título de primeiro Beatle a ser avô. Nascia Tatia Jayne Starkey, que, numa ironia do destino, recentemente fez de Ringo o primeiro Beatle a se tornar bisavô.

“Os hippies eram os verdadeiros punks, na minha opinião”

Christine Ellen Hynde nasceu nos Estados Unidos mas quando jovem desenvolveu uma curiosidade imensa pelo Reino Unido e sua cultura.

Quando jovem, tornou-se parte de comunidades hippie e espalhava a palavra da contracultura, adquirindo paixões pelo misticismo, o vegetarianismo e tendo acesso à música do outro lado do oceano através da revista NME.

Em 1973 se mudou para Londres e viu de perto a explosão de uma das cenas punk mais importantes do mundo, já que trabalhou na loja de roupas SEX. de Malcolm McLaren e Vivienne Westwood, que lançariam o Sex Pistols para o mundo.

Em 1978, quando estava na loja, Christine resolveu formar a sua própria banda e agora com o nome de Chrissie Hynde, juntou colegas para montar o mega influente The Pretenders.

Foi em 7 de Setembro de 1951 que Chrissie nasceu, em Akron, Ohio (terra do The Black Keys) e deu seus primeiros passos para se consolidar como uma das principais forças do rock alternativo e da new wave no planeta.

“Eu nunca estou satisfeito com nada, eu sou um perfeccionista, isso faz parte de quem eu sou.”

Enquanto isso, do outro lado do Oceano Atlântico, os investimentos de Michael Jackson no mercado de catálogos musicais só aumentavam. Seu interesse no assunto veio no início dos anos 80, quando, após uma colaboração com Paul McCartney, descobriu que o ex-Beatle faturava cerca de 40 milhões de dólares por ano com direitos autorias de músicas de outros artistas. Curiosamente, a maior aquisição do aclamado “Rei do Pop” veio em 1985, com a compra da ATV Music Publishing, que englobava a Northern Songs, detentora de grande parte das composições creditadas à parceria entre Lennon e McCartney – o que não caiu bem para o ex-Beatle.

Dois anos mais tarde, Michael lançou Bad, seu sétimo álbum de estúdio e o tão aguardado sucessor de Thriller. O disco foi um sucesso comercial no mundo inteiro, chegando ao número 1 nas paradas de treze países. Também fez história ao ser o primeiro álbum com cinco singles consecutivos no primeiro lugar da Billboard – título este que, embora não tenha sido ultrapasso, foi igualado pelo álbum Teenage Dream da cantora Katy Perry.

Em 7 de Setembro de 1987, a faixa “Bad” foi lançada como a segunda música de trabalho do álbum. Seu videoclipe, com quase vinte minutos de duração, foi dirigido pelo cineasta Martin Scorsese e teve um orçamento de incríveis 2,2 milhões de dólares, lhe rendendo a posição de 15º vídeo mais caro da história. Vale ressaltar que Michael também é detentor da primeira posição deste ranking, com “Scream” – que custou a exuberante quantia de 7 milhões de dólares.

Minha mãe sempre costumava me dizer: ‘se você não consegue achar algo pelo qual viver, é melhor que ache algo pelo qual morrer.’”

Neste mesmo ano, o jovem Tupac Amaru Shakur iniciava sua carreira no rap como parte do grupo Digital Underground. Seu primeiro disco, 2Pacalypse Now, chegou às lojas em 1991 e mesmo não tendo gerado hits imediatos, foi aclamado por muitos críticos e é tido como inspiração por nomes como Eminem, Nas, Game e Talib Kweli. Seu conteúdo, embora poético, era politicamente carregado, retratando a violenta vida nos guetos, com duras críticas a políticas sociais injustas – o que não só atraiu inúmeras críticas, mas foi o suficiente para expor tanto suas convicções políticas, quanto suas habilidades líricas.

Seu sucesso comercial chegou dois anos mais tarde, com seu segundo álbum, Strictly 4 My N.I.G.G.A.Z…, que alcançou o status de Platina. Mais uma vez, o álbum enfatizou as visões políticas e sociais de Tupac (ou 2Pac), cujos pais foram membros ativos dos Panteras Negras.

Nos anos que se seguiram, o rapper lançou outros dois álbuns; passou por diversos processos judiciais; foi assaltado e atingido por cinco tiros na recepção de um estúdio de gravação em Manhattan (desencadeando a rivalidade entre as cenas de hip hop das Costas Leste e Oeste); foi condenado por abuso sexual e cumpriu pena por tal. Sempre polêmico, Shakur inclusive teceu críticas sobre Michael Jackson: “Não é possível que Michael Jackson, ou qualquer outro Jackson, tenha milhões ou bilhões de dólares enquanto existem pessoas passando fome. Não é possível que essas pessoas tenham aviões e outras nem se quer tenham casas.”

No dia 7 de Setembro de 1996, em meio a todas essas controvérsias, Tupac foi novamente alvejado. Após assistirem à luta de boxe entre Mike Tyson e Bruce Seldon, em Las Vegas, o rapper e Suge Knight, diretor executivo da Death Row Records, estavam num carro em direção a uma boate quando foram surpreendidos num semáforo por um Cadillac branco de onde vieram os disparos. Quatro deles atingiram o músico. O único que conseguiu tirar algumas palavras de Shakur antes que o mesmo ficasse inconsciente foi o primeiro policial que chegou à cena. Ao perguntar quem havia atirado nele, recebeu um categórico “Vai se foder!” como réplica.

Tupac morreu seis dias depois, aos 25 anos de idade, no hospital onde sobrevivia com a ajuda de aparelhos. Muito já foi investigado e especulado sobre a autoria dos disparos e a responsabilidade pelo crime. Os questionamentos, no entanto, permanecem sem respostas.

“Quando estou em Nova Iorque, eu só quero andar pelas ruas e ter aquela sensação, de como se eu estivesse num filme.”

Adiantando o relógio para a virada do milênio, encontramos Ryan Adams, cantor e compositor da Carolina do Norte, em processo de gravação de seu segundo álbum solo. Gold, lançado em 25 de Setembro de 2001, foi um sucesso – o maior de Adams até os dias de hoje, com a venda de 364 mil cópias nos Estados Unidos e 812 mil ao redor do mundo.

Sua primeira faixa também foi o primeiro single. “New York, New York” foi disponibilizada um mês após o disco e garantiu ao cantor uma indicação ao Grammy na categoria de Melhor Performance Masculina de Rock. Mesmo perdendo para “Dig In”, de Lenny Kravitz, a significância da canção jamais abandonaria Adams.

Com um conteúdo lírico que fazia menção a diversos locais de Manhattan, a música foi composta como uma homenagem à cidade. Seu videoclipe, gravado no dia 7 de Setembro de 2001, mostra Ryan tocando a canção num violão com a cidade ao seu redor – tendo num foco especial o seu maior símbolo, o World Trade Center. Quatro dias depois, o mundo se viu chocado com o maior atentado terrorista da história, que, além de outras fatalidades, tirou a vida de quase três mil pessoas e destruiu as imponentes Torres Gêmeas.

“New York, New York” se tornou uma favorita em todos os veículos musicais. Tocada incessantemente para exaltar o espírito perseverante do povo americano em face a esta catástrofe, foi dedicada a todos que perderam suas vidas e a todos que trabalharam para salvá-las. Todos os lucros provenientes de seu clipe foram doados a instituições de caridade voltadas ao ataque.

“Eu tenho um péssimo relacionamento com o futuro. Nós não nos damos bem. Apenas nos ignoramos.”

Em meio a toda essa tragédia, o ano de 2001 também fez de Nova Iorque o coração do renascimento da cena de garage rock. Seus principais representantes, The Strokes, Interpol, The White Stripes, Yeah Yeah Yeahs, The Vines e outros, resgataram o brilho de outrora da cidade (perdido com o fim do movimento punk de décadas anteriores), colocando-a de volta ao centro das atenções musicais. Entretanto, o sucesso do grupo ao qual tal revolução é atribuída começou no outro lado do Atlântico.

No início do ano, os Strokes disponibilizaram o EP The Modern Age pela recém-reformulada Rough Trade Records – famosa pela sua relação agridoce com o The Smiths na década de oitenta. O episódio desencadeou uma feroz disputa entre as grandes gravadoras pela representação da banda. Seu disco de estreia, Is This It, saiu em Julho pela RCA Records, depois que banda finalizou uma breve turnê no Reino Unido (devidamente documentada no cômico In Transit). Seu êxito e importância ao movimento pavimentou o caminho para outras bandas nova-iorquinas e vizinhas.

Paralelamente e ainda na Inglaterra, os jovens Peter Doherty e Carl Barât viram uma oportunidade única com a similaridade de estilos e o sucesso dos Strokes. Ao final do ano celebraram um contrato também com a Rough Trade e lançaram seu primeiro disco, Up The Bracket, em Outubro de 2002, como The Libertines. Com o sucesso, no entanto, vieram os excessos.

Doherty já havia ultrapassado seus companheiros. Fazia uso constante e conjunto de cocaína, crack e heroína. Seu relacionamento com o resto da banda estava se deteriorando – sobretudo com Barât, seu parceiro de composições e melhor amigo. Inevitavelmente, após uma série de decepções entre as partes, Carl se recusou a deixar Peter tocar com a banda caso ele não tentasse ficar sóbrio. Diante da inércia de seu companheiro, partiu sozinho para uma turnê no Japão. Inconsolável, Doherty invadiu o apartamento de Barât em sua ausência e roubou, dentre vários pertences, uma antiga guitarra.

No dia 7 de Setembro de 2003, foi condenado à prisão e cumpriu dois meses de pena pelo roubo – o qual declarou-se culpado. Quando foi solto, Peter comoveu-se ao se deparar com o amigo lhe esperando do lado de fora da prisão: “Se Carl não estivesse me esperando do outro lado das grades, eu estaria no fundo de um rio agora.”

O encontro rendeu um improvisado e emocional “show de liberdade” no pub Tap’n’Tin, sendo considerado o “Show do Ano” pela revista NME. O evento também presenteou os Libertines com a icônica foto tirada por Roger Sargent, que serviu de capa ao segundo disco da banda.

Eu estou acostumado com as pessoas estarem distantes. Isso me cai bem. É mais desesperador tocar para pessoas que estejam bem na minha frente.”

Um ano depois, ao longo do ciclo promocional do disco Heathen Chemistry, a aclamada banda britânica Oasis passou pela sua segunda mudança de baterista. Na ocasião, um desgastado Alan White – que havia substituído Tony McCarroll, em 1995, durante as gravações de (What’s The Story) Morning Glory? – deu lugar ao primogênito de Ringo Starr já citado aqui, Zak Starkey.

Não obstante, seis anos mais tarde, com o fim das gravações daquele que viria a ser seu sétimo e último álbum, os membros do Oasis se viram novamente sem um baterista. Starkey anunciou sua saída em Maio de 2008 para tocar com o The Who. Chris Sharrock foi então escalado para assumir as baquetas – papel que exerceria de forma louvável até o fim da banda. Curiosamente, Starkey havia substituído Sharrock no grupo The Icicle Works, em 1989, quando este os abandonou para tocar com o The La’s.

Em todo o caso, pouco antes do lançamento de Dig Out Your Soul, a banda deu início à sua turnê mundial de divulgação, com datas na Europa, América do Norte, América do Sul, Ásia e África. Contudo, logo em seu oitavo show, em Toronto, no Canadá, a banda sofreu um imprevisível ataque em pleno palco.

No dia 7 de Setembro de 2008 acontecia o segundo dia do Virgin Festival. O Oasis, headliner do evento, já havia completado metade de seu repertório quando um suposto fã misteriosamente chegou ao palco e atacou Noel Gallagher durante o refrão de “Morning Glory”. O homem logo voltou sua atenção ao vocalista, Liam Gallagher, mas desta vez foi agarrado pelos seguranças, interrompendo o show. Noel, então com 41 anos de idade, aterrissou ferozmente nas caixas de retorno e foi rapidamente levado ao camarim. “Eu pensei ter sido esfaqueado,” disse o guitarrista. Momentos depois, voltou ao palco junto da banda para completar triunfalmente o restante de seu set.

O agressor, identificado como Daniel Sullivan, embora tenha se considerado culpado e cumprido doze meses de prisão domiciliar, alegou estar completamente fora de si e que não se lembra de como teria chegado ao palco. Noel, que mais tarde descobriu ter fraturado três costelas, disse que o choque foi semelhante ao de ter sido atropelado por um ônibus e que o ataque o deixou com dores por oito meses. “Eu nunca vou me recuperar disto.

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