Capa_Paz_Amor e Sgt. Pepper
Capa do Livro "Paz, Amor e Sgt. Pepper". Créditos: divulgação.

Como você viu por aqui, realizamos um concurso cultural valendo o livro “Paz, Amor e Sgt. Pepper”, e nossos leitores tiveram que encarnar o quinto Beatle, Brian Epstein, e contar pra gente que memória desse período eles detalhariam no livrinho. Os ganhadores são:

  • Márcia Bahlis Moreira;
  • Rodrigo Junior;
  • Claudio Saitto;
  • Caetano De Domenico.

Veja as respostas ganhadoras:

Márcia Bahlis Moreira

Eram quatro horas da madrugada, entre várias xícaras de chá preto eu havia terminado de editar “A day in the life”, chega o John completamente bêbado em Abbey Road, se senta na bateria e começa a bradar: “Eu sou o Ringo Starr” imitava inclusive as feições estilo Basset Hound (olhos caídos) de nosso bateirista. Entro na brincadeira e coloco para gravar. Ele começa uma batida furiosa, e eu ainda brinco: “Ficou bom demais, não parece o Ringo”. Rimos muito e fomos embora. Alguns meses depois, descobrimos que aquela gravação, bêbada e maluca, acabou indo por engano e tornou-se a famosa introdução de Sargent Peppers Lonely Hearts Club Band. John e eu percebemos e rimos muito. Mas decidimos manter segredo que hoje revelo ao mundo.

Rodrigo Junior

Seria uma memória lá perto do fim da produção do disco:

“Os quatro lembravam antigos reis dos Sete Reinos vestindo suas túnicas militares oficiais, naquela que seria a mais celebrada das capas de álbum (eles tinham mais amigos do que discos ao redor de si mesmos). Só faltavam dragões ali – ressaltava Paul. Lembro-me de me sentir levemente tentado a sair na foto, porém Ringo e George me diziam que eu tinha feição de maçã, então deixei essa ideia de lado. Um dia desses na vida, retruquei com John que eu na verdade tinha cara de morsa. Quem sabe eles me botem numa capa futura quando eu tiver 64! – ri comigo mesmo.”


Claudio Saitto

Eu adicionaria memórias para ajudar a desvendar algumas polêmicas sobre a banda, diria a verdade sobre a música Lucy in the Sky with Diamonds ter ou não um outro sentido, diria qual foi o real papel da Yoko Ono no fim da banda e finalmente diria porque eu como o quinto Beatle não fiz tanto sucesso como os demais, mas sou o único que permanece jovem até hoje!

Caetano De Domenico

Se eu fosse o quinto Beatle…

…Eu contaria os detalhes da morte de Paul e da difícil procura pelo sósia perfeito, que tinha que ser tão bom baixista, guitarrista e cantor quanto o falecido.
Procuramos entre os caras que participaram dos vários concursos de sósias que haviam acontecido e entre os que promovemos por todos os países de língua inglesa.
Então, quando achamos o substituto com maior potencial, John, muito a contragosto, participou das aulas de canto e música, supervisionando o progresso e depois, relatando as memórias de juventude deles nos arredores de Liverpool.
Fatos conhecidos e desconhecidos do público vieram à tona naquelas conversas, para constituir uma falsa memória no novo Paul. Memórias ruins e boas dos dois. Dos quatro.
Memórias que, naquele momento, eram tão dolorosas para Jonh, que eram difíceis de suportar. Foram momentos de grande emoção.
George nem quis participar, por estar vivendo em imenso luto. Tampouco Ringo.
Mas, com o passar dos dias, o novo Paul foi ganhando o respeito e a admiração de todos, pelo modo como o substituto honrava a vida de Paul, chegando até a proporcionar uma sensação de conforto aos outros três amigos, pela presença da lembrança do antigo grande amigo.
Além disso, o novo Paul, que já tinha certa cultura musical, aprimorou técnicas, dedicou-se, praticou muito e tornou-se também um excelente e talentoso artista. O músico que é hoje.

 

Aos ganhadores: Rakky Curvelo irá mandar uma mensagem inbox via Facebook para combinar o envio. Você pode responder por lá.

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