Foto: @Fo​gAgain/Facebook

O blink-182 está realmente correndo atrás do tempo perdido, e não dá sinais de que vai diminuir o ritmo. Pelo menos essa foi a impressão que o vocalista e baixista Mark Hoppus passou em entrevista concedida à publicação inglesa NME durante a edição 2017 do festival Rock Werchter, na Bélgica.

Mark revelou que o trio planeja começar a escrever um álbum ‘mais experimental’ já no ano que vem.

Nós já começamos a conversar sobre como achamos que o próximo disco deve soar. Ainda estamos falando em termos bem amplos. Nós não escrevemos nenhuma música nova ainda. Todas as músicas inéditas que compusemos para o ‘California’ e sua versão Deluxe já foram lançadas. Nós vamos começar do zero no ano que vem.

E de fato foram muitas músicas lançadas no último ano. A edição deluxe de California contém 27 sons inéditos do trio e há relatos dos membros da banda e do produtor John Feldmann de que outras músicas ainda foram descartadas no meio do processo. O álbum também rendeu uma indicação ao Grammy e marcou a consolidação de uma nova formação, ao mesmo tempo que flertava com um retorno à sonoridade clássica da banda.

Eu acho que esse disco [California] trouxe o blink de volta às suas raízes e ao que a banda sempre representou, e eu acho que no próximo disco, nós vamos querer atravessar esse limite de novo. Nós vamos manter a base do blink mas vamos ser um pouco mais experimentais ao mesmo tempo. Mais ou menos da forma como fizemos no disco de 2003, um que temos muito orgulho. Ele ainda soava como blink e tinha aquela energia do blink, mas era diferente e um pouco mais bem pensado.

Mark não dá dicas sobre como esse experimentalismo se materializaria no clássico som da banda de pop-punk, mas existe a possibilidade de ouvirmos mais a presença de instrumentos acústicos daqui pra frente.

Alguém nos perguntou outro dia se faríamos um disco acústico algum dia. Eu não sei, nós podemos fazer em algum momento. Não é algo que faríamos normalmente, mas pode ser divertido tentar uma vez. Nós não somos o tipo de banda ‘roda de viola em volta da fogueira’.

Independente do método experimental que o blink-182 decida empregar na composição e gravação do novo álbum, já conseguimos ouvir a comemoração dos fãs do trio de longe, ao mesmo tempo que a frustração dos fãs do Alkaline Trio com a agenda de Matt Skiba só aumenta.

Enquanto isso, o blink-182 segue firme na sua turnê européia de verão, começando nessa semana uma série de shows pelo Reino Unido com suporte de Frank Turner e The Front Bottoms.

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