Desde que deixou o Blink-182 em 2015, o guitarrista e vocalista Tom DeLonge já deu alguns sinais de que não está desconectado da banda.

Ele segue publicando fotos da época do grupo no seu Instagram, já disse que “bastaria um telefonema” para voltar ao Blink e volta e meia dá a entender que não gostaria de ter saído.

Em nova entrevista, DeLonge foi ainda mais claro e usou palavras bastante fortes para falar a respeito do assunto, dizendo que “alguém está fazendo seu trabalho” na banda, apenas porque ele está ocupado.

Ao falar sobre a banda para o San Diego Union Tribute, ele manda:

O Blink está no meu DNA. Eu converso com Travis com frequência e a gente tenta pensar como e quando será a melhor hora [para o meu retorno].

Eu não deixei a banda. Eles têm alguém fazendo o meu trabalho por mim. O problema é que eu estou muitíssimo ocupado no momento. Se eu quisesse, poderia voltar à banda em questão de dias.

Dificuldades

Parece, porém, que o músico está em um estado de querer fazer parte das coisas boas mas se afastar das dificuldades que uma banda na estrada vivencia.

Ao falar sobre o sentimento de saudades, ele revela os dois lados da moeda:

Ah, sim, eu sinto falta do relacionamento que tínhamos, e o crescimento, os períodos loucos. Mas eu não sinto falta das dificuldades. Tipo, toda banda tem dificuldades, então você tem que amá-la muito para tolerá-las. E estar em turnê era uma enorme dificuldade. Eu não amava mais o suficiente, era um rompimento muito grande para mim. E tocar as mesmas músicas toda noite movendo seu corpo (do mesmo jeito) com sua guitarra, parecia que você estava fingindo tudo aquilo. ‘Aqui está a mesma música novamente – 1, 2, 3, 4!’ Eu me sentia como um robô.

Foi quando eu disse, ‘Preciso de uma pausa.’ Mas agora, as dificuldades de anunciar o que iremos anunciar logo [Tom DeLonge diz que tem um grande anúncio para fazer relacionado às suas pesquisas sobre alienígenas] e lançar esses livros e o filme é surreal! E de longe isso é a maior coisa que eu já fiz na minha vida. É muito maior do que qualquer coisa que eu já tive com a banda. É empolgante e estressante, não apenas pelo tamanho gigantesco de tudo, mas por causa do que eu sei.

Parece que a boa e velha expressão “não quer largar o osso” se aplica bem por aqui, não?

Recentemente Tom DeLonge foi eleito o “pesquisador de OVNIs do ano”, e falou a respeito em vídeo.

Blink-182

Enquanto isso o Blink-182 continua vivendo o melhor momento da banda em 15 anos.

Seu último disco de estúdio, California, com Matt Skiba no lugar de Tom DeLonge, foi o primeiro da banda a ser indicado ao Grammy, e rendeu a maior turnê do trio desde o início dos anos 2000.

Recentemente Skiba falou a respeito em um podcast e a banda confirmou que está prestes a lançar uma edição deluxe de California que tem “praticamente um novo disco inteiro”.

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