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O primeiro dia de Rock In Rio 2015 foi marcado por uma série de homenagens.

Houve homenagem a Cássia Eller, houve homenagem ao festival com um medley de músicos brasileiros e houve o encerramento do palco principal com uma homenagem ao Queen.

O Queen, na forma de Brian May e Roger Taylor, teve ao seu lado a performance do cantor Adam Lambert, que já tem tocado com os Ingleses há um bom tempo e feito shows mundo afora nessa nova apresentação de “Queen + Adam Lambert”.

É importante ressaltar que o show deveria ser encarado assim, como uma grande homenagem, e não como uma substituição para o insubstituível Freddie Mercury, caso contrário, a decepção seria certa.

E não é porque Adam Lambert não sabe o que faz. Longe disso. O músico que foi descoberto em uma temporada do reality show “American Idol” sabe cantar, sabe se apresentar e sabe cativar o público, mas é muito diferente de Freddie Mercury.

Seus trejeitos, timbres e comportamentos são bastante próprios, e para ser bem honesto, a banda nunca tentou vender a ideia de que esse é um retorno do Queen com novo vocalista. Os shows sempre são vendidos com o “+ Adam Lambert” ao final e seus integrantes já disseram inúmeras vezes que trata-se de uma outra pegada.

Quem entendeu a ideia adorou o show do Queen com Adam Lambert no Rock In Rio. Hits como “Another One Bites The Dust”, “Don’t Stop Me Now”, “I Want To Break Free” e “Under Pressure” não ficaram de fora, e os fãs cantavam as músicas da sua banda favorita, mesmo que com outra voz no comando.

Em “Love Of My Life”, é claro que uma performance especial estaria preparada, já que há 30 anos o Queen com Freddie Mercury apresentou um dos momentos mais emblemáticos da história de todo o Rock In Rio.

Quem assumiu os vocais foi o guitarrista Brian May, que tocou e cantou a música e ficou visivelmente emocionado. Ao final, uma projeção no telão trouxe a participação mais que especial de Freddie Mercury como cereja do bolo.

Brian May, aliás, deu show com sua guitarra e arrancou elogios da maioria dos músicos que estavam por ali e assistiam à apresentação.

Roger Taylor teve seu momento de glória em um duelo de bateria e também ao participar dos vocais em certo momento do show, enquanto Lambert trocava de figurino e parecia estar bem seguro mesmo em um posto tão difícil quanto aquele em que se encontrava.

Ao final do set veio uma sequência matadora com “Crazy Little Thing Called Love”, “Bohemian Rhapsody” e o bis de “We Will Rock You” e “We Are The Champions”.

Quem celebrou a obra do Queen e de Freddie Mercury se divertiu bastante. Quem levou muito a sério e resolveu passar o show inteiro fazendo comparações, perdeu uma grande noite.

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