O número 77 da rua Barton, na cidade inglesa de Macclesfield, assistiu, em 18 de Maio de 1980, ao jovem Ian Curtis, vocalista do Joy Division, de apenas 23 anos de idade, por fim à sua existência, atormentada pela epilepsia e depressão, ao se enforcar na cozinha.

Agora, no mês em que se completam 35 anos da morte do músico, a casa foi comprada por um fã que promete transformá-la em um museu.

Hadar Goldman é o nome do músico e empreendedor que adquiriu o imóvel por quase 1 milhão de reais, mais que o valor pedido inicialmente. A razão do acréscimo no preço é que outro comprador já estava negociando a casa, então, Hadar teve de arcar com as despesas para reverter o processo iniciado.

Em Fevereiro, outro grupo de fãs tinha iniciado uma campanha para arrecadar dinheiro já com o objetivo de transformar o lugar em museu. A iniciativa não vingou por não conseguir juntar todo o valor necessário e os fundos conseguidos foram repassados para instituições de caridade.

Embora tenha pago 190 mil libras– quase o dobro do valor pedido – senti que tinha que me envolver, especialmente depois de sentir o sofrimento dos fãs que falharam em angariar os fundos necessários para comprar a casa onde vivia um dos heróis musicais da minha juventude,     comenta Hadar Goldman, que ainda não divulgou muitos detalhes sobre a empreitada.

A notícia gerou diferentes opiniões entre os ex-integrantes do Joy Division. O baixista Peter Hook declara total apoio ao projeto, já o guitarrista Bernard Sumner teme que o lugar se torne um monumento ao suicídio; quando entrevistado pela revista NME, o músico disse: “Não é bem um local ao qual eu gostaria de ir”.

Fonte: Rolling Stone

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