O mundo da música sempre foi feito de altos e baixos, tanto para músicos e bandas, quanto para os fãs. Por mais bem sucedida que seja a carreira de uma banda, por mais que ela tenha conseguido chegar ao tão sonhado status de “clássica”, sempre há um escorregão, ou um erro de percurso que não é perdoado por alguns, mas para outros é mera injustiça por parte da crítica, do mercado ou dos próprios fãs mais saudosistas.

Injustiçados ou não, todo mundo já amou um álbum que ninguém dá a mínima, ou odiou um que todo mundo ama, certo? A intenção aqui é citar os tais “injustiçados”, trabalhos que, por mais que representem uma boa parcela do talento do artista, não chamaram a atenção quanto a público, crítica ou mercado (em número de cópias vendidas).

Obviamente a nossa seleção não se propõe a ser uma espécie de “verdade absoluta”, há os que irão concordar e assinar embaixo, e há os que serão totalmente contra as escolhas. Afinal, cada um tem o direito de ter seu próprio gosto musical. Portanto, a ambivalência aqui é mais que bem vinda.

 

Weezer

Pinkerton

Weezer - Pinkerton

Pinkerton foi o segundo álbum de estúdio do Weezer, lançado em 1996. Antes dele, a banda já havia alcançado o estrelato com o multi-platinado álbum de estreia, The Blue Album (1994), que rendeu verdadeiros hinos como “Buddy Holly” e “Say It Ain’t So”. O álbum foi tão impactante que consta em nove de cada dez listas de melhores dos anos 1990.

Como costuma ser natural, ainda mais em começo de carreira por conta do apetite criativo ainda à flor da pele e pelo entusiasmo crescente da banda, os fãs esperavam que o próximo disco superaria o primeiro. O que não aconteceu, exatamente. Inicialmente, o líder do Weezer, Rivers Cuomo, havia pensado em Pinkerton como uma ópera rock sobre o espaço, que seria intitulada de Songs From The Black Hole. No final do verão de 1995, no entanto, a banda decidiu abandonar o conceito e apresentar músicas compostas antes do primeiro disco, enquanto Cuomo esteve na Universidade de Harvard para finalizar seus estudos. Muita gente se pergunta como seria esse disco inicial até hoje e essa talvez seja a primeira injustiça, praticada pela própria banda.

Pinkerton é uma referência à personagem B.F. Pinkerton da ópera de Giacomo Puccini chamada Madame Butterfly. No entanto, a Agência Nacional de Detetives Pinkerton, de Encino, na Califórnia, processou a banda e a gravadora Geffen por uso indevido do nome da marca dois dias antes de seu lançamento, mas a banda ganhou a causa.

Em parte por conta do processo, a gravadora não investiu muito na divulgação e publicidade do álbum, o que contribui para os baixos índices de venda. Outra injustiça.

Ainda assim, muitos fãs curtiram o trabalho, porém a crítica não fez boas comparações com o anterior e constatou certa estagnação da banda, sem evolução aparente. O fato é que apesar do fracasso comercial, o disco conseguiu estrear na 19ª posição nos Estados Unidos e traz clássicos do rock alternativo como “The Good Life” e “El Scorcho”.

Outra terrível injustiça de Pinkerton veio da crítica, com sua linda mania de viver de passados, menosprezou um belo trabalho em função de um anterior, que de fato era superior. Mas hoje, depois que a banda se firmou como influência forte dos Anos 90, parece que os críticos fizeram as pazes com Pinkerton.

Abaixo, você pode ouvir e tirar suas próprias conclusões:

Red Hot Chili Peppers

One Hot Minute

Red Hot Chili Peppers - One Hot Minute

One Hot Minute é o sexto álbum da carreira do Red Hot Chilli Peppers e foi lançado em 1995, pela Warner Bros. Records. O caso lembra um pouco o Pinkerton, do Weezer. Explico: One Hot Minute também sucede um álbum estrondoso mundialmente. Ele vem depois de Blood Sugar Sex Magik, que lançou alguns dos maiores singles dos Peppers como “Under The Bridge” e “Give it Away”.

Outro fator comum com o caso Pinkerton foi que o guitarrista dos Chilli Peppers, John Frusciante, assim como o vocalista do Weezer, também passava por um momento pós-sucesso, o cara não estava nada confortável com o status, a ponto de abandonar a turnê mundial de 1992.

Nesse trabalho, a participação de Dave Navarro, guitarrista do Jane’s Addiction, trouxe novos elementos à sonoridade da banda: é mais sombrio no quesito drogas, depressão, angústia e luto, além de usar até alguns riffs de heavy metal. Na época, o vocalista da banda, Anthony Kieds, havia retomado o vício em cocaína e heroína após mais de cinco anos sóbrio, o que também influenciou algumas letras mais reflexivas sobre drogas e seus efeitos. Claro que todos esses fatores trouxeram músicas muito boas e novidades antes não exploradas.

O álbum foi um fracasso comercial, vendeu menos da metade de seu antecessor e teve muito menos repercussão da crítica. Ainda assim o disco alcançou a quarta posição na Billboard e rendeu singles como “My Friends” e “Aeroplane”.

Arctic Monkeys

Humbug

Arctic Monkeys - Humbug

Os Arctic Monkeys não são exatamente o melhor exemplo de banda injustiçada, com toda a certeza, mas um de seus trabalhos cabe entre os discos injustiçados, sim. A banda tem ficado entre as primeiras posições da maioria dos prêmios, indicações e listas de melhores do mundo desde quando surgiu, em 2002, junto com uma leva de bandas indie que acabaram se perdendo no tempo. O que não aconteceu com os Monkeys. Muito pelo contrário, os caras não se deixaram ficar à mercê do som, que poderia se tornar batido, e foram inovando a cada disco.

E é aí que entra o Humbug. Ele é o terceiro álbum da banda, lançado em 2009, após dois aclamados e elogiados discos, o Whatever People Say… (2006) e Favorite Worst Nightmare (2007). Ambos eram bastante explosivos e traziam todo o pique adolescente do garage/indie rock do início dos anos 2000. A proposta de Humbug era trazer uma nova tendência musical que a banda seguiria dali pra frente. O disco também marca a primeira parceria de Alex Turner com o vocalista do Queens Of The Stone Age, Josh Homme. O álbum é, de certa forma, mais maduro, não tão imediato quanto os anteriores, mas ainda assim não foi tão certeiro quanto seus sucessores.

A mudança sonora trouxe críticas negativas aos Arctic Monkeys por parte dos fãs. Muitos  desacreditaram e colocaram os caras na tal lista de bandas indie que se perderam. A crítica, por outro lado, respondeu bem ao trabalho, que teve boas notas de veículos importantes.

Por um bom tempo ele foi injustiçado por fãs pela falta de entendimento da nova proposta, que se concretizou mais tarde, com a a chegada dos ótimos Suck It And See (2011) e AM (2013). Quem acompanha a banda, percebe a tentativa inicial de mudança e a evolução de álbum para álbum.

Los Hermanos

4

Los Hermanos - 4

4 é propositalmente o quarto disco da banda carioca Los Hermanos. O álbum teve produção assinada por Alexandre Kassin, que também produziu os dois anteriores, Ventura (2003) e Bloco do Eu Sozinho (2001). O conteúdo do trabalho é mais introspectivo, perdeu totalmente a pegada hardcore do início da carreira e é focado, quase que em sua totalidade, na MPB. Por conta disso, foi considerado por muitos como um disco que não é nem de rock, nem do tradicional estilo brasileiro.

Lançado em 2005, foi rechaçado pela crítica musical. Muitos diziam ser um disco “irregular” e dividiu o público entre os que desistiram de ser fãs e os que curtiram ainda mais, além da conquista de novos públicos. A mudança na sonoridade do Los Hermanos pode ser percebida no violão de “Sapato Novo” e na bossa de “Fez-se Mar”. As letras de Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante têm um clima bastante saudosista.

Esse é mais um caso de não aceitação daquilo que resolveu sair da zona de conforto. Foi aí que a banda decidiu optar pelo hiato e não lançou mais nada. De lá pra cá, o grupo tem feito shows de reunião cujos ingressos acabam rapidamente.

O disco ainda rendeu singles como “O Vento”, “Condicional” e “Morena”.

 

Against Me!

White Crosses

Against Me! - White Crosses

White Crosses é o quinto álbum de estúdio da banda punk Against Me!. Lançado em 2010, via Sire Records, o disco teve produção de Butch Vig, como o antecessor, New Wave (2007) e Alan Moulder. O álbum é o último lançamento da banda com a vocalista Laura Jane Grace ainda usando o nome de nascimento, Tom Gabel.

As comparações sempre são inevitáveis. Os três primeiros trabalhos da banda tinham uma sonoridade punk bem mais crua, suja e rápida, como manda o punk rock, além da voz mais rouca de Laura.

O primeiro trabalho, Reinventing Axl Rose, de 2002, tem pouco mais de meia hora, é urgente, anárquico, e tem uma combinação interessante de gritaria na dose certa com melodias folk-punk e coros. O segundo, As The Eternal Cowboy (2003) é ainda mais curto, são 25 minutos, mas que compensam muito disco de uma hora inteira. O trabalho segue a mesma estética do anterior, mas tem uma carga folk menor e capricha ainda mais nas letras e refrães.

Já o terceiro, Searching For A Former Clarity (2005) tem produção um pouco mais trabalhada. Desta vez são quase 50 minutos que, apesar da sonoridade urgente e das letras de protesto, já mostrava indícios de certa mudança, mais “limpa”, o que pôde ser percebido quando a banda assinou com uma grande gravadora em New Wave (2007), disco muito bem recebido pela crítica.

A nova sonoridade se concretizou de fato em White Crosses, com uma ruptura com a agressividade punk dos três primeiros discos. Nesse trabalho, a crítica pesou nos ouvidos da banda, alegando que o Against Me! descobriu como fazer som “de rádio” e insinuou, de certa forma, que a banda estava mais comercial e até “vendida”. Além disso, a própria gravadora tinha problemas internos e resolveu que gastaria o mínimo de dinheiro com a divulgação do álbum.

A verdade é que o disco é excelente, tem hinos da carreira do grupo como a carro-chefe “I Was a Teenage Anarchist” e ótimas canções para apresentar a banda a novos públicos, como “Bamboo Bones”, “Rapid Decompression” e a faixa título. A sonoridade de fato é bem diferente do que a banda fazia no início da carreira, o que comprova maturidade sem descartar qualquer trabalho anterior.

The Smashing Pumpkins

Machina / The Machines Of God

The Smashing Pumpkins - Machina / The Machines of God

Machina / The Machines Of God (2000) é o quinto álbum da carreira do Smashing Pumpkins, consagrada como uma das maiores bandas de rock alternativo dos anos 1990. O álbum veio na sequência de quatro excelentes trabalhos, incluindo Mellon Collie And The Infinite Sadness, responsável pela maior parte de singles de sucesso da banda. Machina… veio com a proposta de ser o último álbum de estúdio dos Pumpkins, que resolveram encerrar as atividades naquele ano. Como é sabido, os caras voltaram em 2007, e, até então, lançaram três álbuns que não conseguiram fazer da banda o que já foi um dia.

Para entender a injustiça de Machina é preciso entender o contexto em que ele estava inserido, tanto na carreira dos Pumpkins como o momento pelo qual o rock passava no início dos anos 2000. O disco foi lançado após Adore (1998), uma viagem eletrônica com um quê sombrio do frontman Billy Corgan. No trabalho, pouca guitarra e uma estética bastante eletrônica. Adore não foi muito bem aceito, mas vendeu bem. Em 2000, Machina é lançado, trazendo de volta o agora recuperado baterista Jimmy Chamberlin e a tentativa de retornar ao rock alternativo de sempre. Nessa época, a banda recrutou a ex-baixista do HoleMelissa Auf Der Maur. No geral, um disco bom e competente ao que se propunha. Esse “pré fim da banda” é um ponto.

O segundo ponto é o fato de que na época, a cena roqueira mundial passava por um momento bastante frágil. O indie rock dos Strokes, Arctic Monkeys, The White Stripes e companhia ainda não tinha estourado, ainda demoraria dois ou três anos, e o que se via eram bandas do chamado rock alternativo já dando sinais de saturação e um grunge pós-Nirvana que não interessava mais. O pop do final dos anos 1990 de cantoras como Britney Spears e Christina Aguilera era o que estava tocando nas rádios, e o rock estava em segundo plano.

Machina combinado ao quase fim dos Smashing Pumpkins e ao quase “fim do rock” não poderia competir mais com a fórmula que tinha, apesar de boa. O público roqueiro não estava mais disposto, precisava de algo novo. Um pouco injusto, mas compreensível, não?

 

Metallica

Load

Metallica - Load

Load é o sexto disco do Metallica, e é preciso considerar que 8 em cada 10 fãs conservadores da banda o odeiam. Não só a ele, mas também seu sucessor Reload. O álbum foi lançado após 5 anos sem nada inédito, em 1996, com uma banda menos thrash metal como ficou conhecida nos anos 1980, após lançarem discos como Kill ‘Em All (1983) e Ride The Lightning (1984). Antes de Load, o The Black Album elevou a banda ao status de uma das mais importantes da história do rock´n´roll e, nele, a sonoridade já tinha perdido um pouco de sua fúria thrash, com baladas como “The Unforgiven”, por exemplo.

Load de fato representa uma mudança significativa na sonoridade do Metallica, as melodias rápidas de heavy metal e composições sobrepostas de guitarra deram espaço a melodias de blues e guitarra havaiana. Apesar disso ter feito a banda conseguir mais fãs e maior audiência e, consequentemente, sucesso comercial, as insinuações de que a banda havia se “vendido” começaram a ficar cada vez mais fortes, como acontece com qualquer banda que sai das sombras para o estrelato.

Até hoje o disco é muito bem vendido, mas carrega as críticas ferrenhas dos thrashers de plantão, um público que acompanhou ritualisticamente bandas muito competentes no que se propõem a fazer como Anthrax, Slayer, Megadeth e Testament, por exemplo, mas que não conseguem olhar para outras possibilidades.

O Metallica como banda de thrash metal é excelente, o fato é que os caras não queriam ficar a vida toda fazendo a mesma coisa. Muitas bandas passam por isso até hoje, e poucas das consideradas clássicas conseguem não viver de passado e continuam criando e inovando suas técnicas.

https://www.youtube.com/watch?v=F9AE3K3_MAo

 

Pearl Jam

No Code

Pearl Jam - No Code

No Code é o quarto álbum de estúdio da banda de rock alternativo/grunge americana Pearl Jam, lançado em Agosto de 1996 pela Epic Records. Ele surgiu após uma turnê conturbada do disco anterior, Vitalogy (1994), pelo fato de a banda ter tido sua divulgação boicotada pela Ticketmaster. O álbum é o mais diversificado que a banda já havia feito, com inserções de garage rock,  psicodelia e alguns experimentalismos meio jogados no ventilador.

Embora No Code tenha ficado inicialmente em primeiro lugar na Billboard 200, grande parte dos fãs da banda ficaram insatisfeitos e rapidamente o disco foi caindo nas paradas de sucesso. As críticas foram bem misturadas, com elogios à diversidade musical, mas com puxadas de orelha dizendo que o disco era “inconsistente”. O álbum se tornou o primeiro do Pearl Jam que não levou disco multi-platinado.

O disco teve produção de Brendan O´Brien, com quem a banda já havia trabalhado anteriormente em Vs. (1993) e Vitalogy (1994). No Code foi o primeiro disco do Pearl Jam com o baterista Jack Irons, que se juntou ao grupo na conclusão de Vitalogy. As sessões para o álbum começaram com conflitos e tensão. O baixista Jeff Ament não sabia que a banda estava gravando até três dias antes das sessões. Ele disse na época que “não foi envolvido com esse registro em qualquer nível”. O guitarrista Mike McCready disse: “Eu tenho certeza que Jeff estava chateado, mas era mais sobre a separação. Nós todos ficamos chateados um com o outro”.

Em um momento Ament saiu das sessões de gravação e considerou deixar a banda por conta da liderança de Eddie Vedder que ele não aprovava. No fim das contas, o disco foi gravado em meio a um turbilhão de mágoas e brigas, não resultando algo tão bom quanto os anteriores. Tanto que teve de arcar com as consequências e críticas.

https://www.youtube.com/watch?v=s_L6WZ7YCC8

 

Titãs

Tudo Ao Mesmo Tempo Agora

Titãs - Tudo Ao Mesmo Tempo Agora

Lançado em 1991, Tudo ao Mesmo Tempo Agora é o sexto álbum dos Titãs, considerada por muitos a maior banda da história do rock brasileiro. O disco parte de viagens eletrônicas para o rock mais cru. Essa transição estética da banda foi promovida inicialmente em Õ Blèsq Blom, de 1989. O disco tem um meio termo com influencias do punk rock a la Stooges e novas tendências do grunge que explodia em Seattle.

O disco é o único trabalho da banda em que os próprios integrantes assumiram a produção das faixas, encerrando a parceria com Liminha, o ‘nono Titã’. O risco de lançar Tudo Ao Mesmo Tempo Agora era grande devido ao domínio da música sertaneja no cenário brasileiro aliado a uma recessão da Era Collor. O álbum não vendeu nem 150 mil cópias (o que era um fracasso para a época, já que os três álbuns anteriores venderam 400 mil cópias) e sofreu muito na mão da crítica musical. A recepção fria e ácida do trabalho se deveu em parte às letras agressivas e recheadas de palavrões. “Infantil” foi o termo usado pela crítica para designar o disco. Termo usado pelos mesmos críticos que elogiaram Cabeça Dinossauro (1986), que tem contexto escatológico similar em algumas das canções.

Em dezembro de 1992, durante os ensaios para o futuro disco Titanomaquia, Arnaldo Antunes, alegando desejar se dedicar aos seus trabalhos paralelos, saiu da banda. Tudo ao Mesmo Tempo Agora, incompreendido e comercialmente fracassado, se provou um disco influente 15 anos depois, com várias regravações de nomes importantes da música brasileira como Maria Bethânia, que regravou “Agora”.

 

Sepultura

Against

Sepultura - Against

Against é o sétimo álbum de estúdio do Sepultura, lançado em 1998. É o primeiro álbum da banda com o novo vocalista, o americano Derrick Green. É também o penúltimo álbum da banda lançado pela Roadrunner Records.

Na época, muito se especulou sobre quem seria o sucessor de Max Cavalera nos vocais da banda. Cogitou-se até o fim da banda, que colhia os frutos do bem sucedido Roots (1996), que colocou o grupo como uma das melhores bandas de metal do mundo. Para o lugar de Max, nomes como Robin Fllying (Machine Head) e Chuck Billy (Testament) haviam sido cogitados, porém a banda ficou com Derrick Green, então desconhecido. Foi o penúltimo disco com a Roadrunner e teve um fiasco em vendas. A gravadora, então, resolveu investir e acreditar no lançamento do Soulfly, nova banda de Max.

Apesar de não abandonar fórmulas de álbuns anteriores com experimentalismos, a banda foi um pouco além, com influências japonesa, do hardcore e música brasileira. A produção ficou por conta de Howard Benson, o que deu ao disco certa “limpeza” sonora. De certa forma a banda perdeu um pouco a característica roots com todas essas mudanças, mas nem por isso deixou de ser uma das maiores bandas de metal do planeta.

Against foi o disco que menos vendeu da banda, o mais controverso e criticado, apesar de ainda trazer bons traços do que a consagrou.

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