Riot Fest: um dos maiores festivais do mundo tem punk, indie, metal e carnaval

Texto por Tony Aiex

Fotos por Aline Krupkoski

Quando começou as suas atividades em Chicago no ano de 2005, o festival Riot Fest era basicamente uma forma de movimentar a cena punk local através de bandas da cidade e de fora.

O line-up da edição de estreia, em 2005, tinha nomes como Dead Kennedys, Misfits, Agent Orange, U.S. Bombs, The Lawrence Arms, Angry Samoans, entre outros, e acontecia no Congress Theater, local com capacidade para 3.500 pessoas.

Em 2014, o evento celebrou sua décima edição, a terceira no Humboldt Park, e a primeira utilizando quase a totalidade dos 840.000 metros quadrados do local.

Para comemorar junto com o público, além da expansão para uma área quatro vezes maior do que a edição de 2013, o Riot Fest ainda convidou 10 bandas como Weezer, NOFX, The Offspring, Jane’s Addicition, The Get Up Kids e Slayer para tocarem 10 discos clássicos na íntegra, o que deu um toque especial à festa.

Além disso, o line-up foi o mais eclético de todas as versões do Riot Fest, se aproximando dos formatos dos eventos gigantescos na Europa, onde seria normal ter The National, Slayer e NOFX no mesmo festival. Ou Weezer, Television e Mastodon.

A parte “carnaval” da festa fica por conta dos temas festivos e artistas contratados que passeiam pelo Humbolt Park vestidos, pintados e fazendo muito barulho. Outro ponto são as barracas de comida e brinquedos, que nos levam direto para uma festa no interior.

O Tenho Mais Discos Que Amigos! esteve em Chicago (o festival também rola, em versões menores, em Denver e Toronto) pelo segundo ano seguido para cobrir os três dias de evento e trazer um relato de tudo com fotos exclusivas.

Afinal de contas, um certo site também tem as suas origens no punk rock mas entendeu que o mundo é feito de muito mais estilos musicais que amigos, o que nos aproxima bastante do festival.

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