Nine Inch Nails: Por onde andam os ex-integrantes? - Parte 2

TECLADISTAS

Apesar de a música do Nine Inch Nails ser fortemente focada em sintetizadores (ou “teclados”, como preferir), os ex-contribuidores nessa área não tiveram muito impacto no som da banda, nem entraram para projetos muito notáveis após suas saídas. Os atuais colaboradores – Atticus Ross, com quem Reznor ganhou um Oscar em 2011, e Alessandro Cortini, que colabora tanto ao vivo quanto no estúdio – entraram para o grupo durante a era With Teeth, em 2005, e não foram substituídos desde então. Eis os que vieram antes deles:

Charlie Clouser

Charlie Clouser

Charlie Clouser
Anos em atividade: 19942000
Notável por: compor a batida de “Starfuckers, Inc.
Onde está agora: compondo música para filmes e séries

Charlie Clouser assumiu os sintetizadores em 1994, durante a turnê Further Down The Spiral, e ficou na banda até o fim das turnês Fragility. Se você quer ler sobre a saída de Clouser nas palavras originais (e divertidas) do próprio, leia esta compilação de posts que ele realizou em um fórum. Basicamente, o tecladista percebeu que suas contribuições criativas à banda (bem como seu salário) não estavam aumentando de forma alguma, e decidiu procurar mais trabalho com outros músicos – como Rob Zombie e a banda Helmet – enquanto ainda recebia do NIN. Um dia, Clouser chegou ao estúdio, e viu seus pertences sendo jogados no lixo por Trent Reznor.

Desde então, o músico tem focado em trabalhos de trilha sonora e produção. Seu trabalho mais conhecido é para a franquia Jogos Mortais, tendo composto a trilha de todos os sete filmes da série. Ele também fez o tema de abertura da série American Horror Story.

James Woolley

James Woolley

Anos em atividade: 19911994
Notável por: ser creditado como inspiração no EP Broken
Onde está agora: com sua banda V.O.I.D.

James Woolley foi o primeiro tecladista a passar um período de tempo extenso com o NIN. Após tocar em alguns dos shows mais famosos da banda (como nos festivais Lollapalooza em 1991 e Woodstock em 1994), Woolley saiu por razões familiares, supostamente. A última notícia que se tem dele é que iniciou uma banda chamada V.O.I.D. em 2006 e que planejava lançar seu primeiro disco em 2013, mas sofreu atrasos devido a problemas de saúde com o tecladista. O site do grupo está tragicamente desatualizado, sem qualquer informação nova, e parecendo que saiu da década de 90; no entanto, é possível ouvir uma faixa chamada”Nothing Remains” nele.

Menções Honrosas:

– Gary Talpas: o único membro do NIN que não sabia como tocar um instrumento qualquer, Talpas foi o diretor de arte da banda nos seus primeiros anos, criando o icônico logotipo que é utilizado até hoje. Para fazer o conjunto parecer um pouco maior no palco, ele foi chamado para ficar lá, atrás dos sintetizadores, fingindo que tocava, durante alguns shows em 1989. Se você gostaria de saber mais sobre os projetos de Talpas que não têm absolutamente nada a ver com música, confira o seu perfil no LinkedIn.

– Nick Rushe, David Haymes, Lee Mars: todos esses músicos passaram pela banda em menos de dois anos, e não fizeram nada exatamente popular depois. A pouca informação disponível é de que Rushe está trabalhando num musical chamado Twoface; Haymes não está mais envolvido com música; e Mars faz trabalhos de mixagem.

O que temos disponível é o fato de que um deles certamente tocou teclado no vídeo a seguir, a performance 100% playback do NIN no programa americano Dance Party USA, em 1989. Sobre o evento, Reznor disse: “Naquela época, tínhamos um tecladista que era um completo idiota. Quando estávamos falando sobre o que vestir no programa, ele disse, ‘estou pensando em usar uma espada’. Eu pensei, ‘será que é algum tipo de cinto?’ Ele se referia a uma espada de verdade. Ele provavelmente está morto agora. É impossível que alguém não tenha eliminado o cara até agora.”

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