Tony Iommi, do Black Sabbath

O Black Sabbath está prestes a lançar um novo disco de estúdio, o primeiro com a formação (quase) original desde 1978, chamado 13.

Além das música e do retorno da banda terem deixado os roqueiros mais do que curiosos a respeito do trabalho, outro aspecto, esse mais desagradável, tem sido bastante comentado quanto às gravações: a saúde do guitarrista Tony Iommi.

Há poucos dias o cara falou sobre sua recuperação, e sobre como encontrou forças para passar pelo tratamento e finalizar o disco do Sabbath. Agora, outra declaração revelou que muito provavelmente o cara terá que conviver com a doença pelo resto da vida.

Quando terminei a quimioterapia e radioterapia, eu fui ao médico novamente para fazer exames de sangue. Eu perguntei, ‘Acabou?’ E ele disse, ‘Não, nunca irá acabar. Você não vai se livrar disso. Mas nós podemos tratar e trabalhar com isso’. Fiquei muito chateado, porque achei que a doença tinha sido curada. Ele disse que havia 30 por cento de chances da doença ir embora, mas eu provavelmente ficaria com ela por toda vida.

Tony Iommi ainda completou:

Agora eu faço tratamentos para evitar que ele se espalhe. Então a cada seis semanas eu tomo Rituximab na veia, que é um dos quatro componentes da quimioterapia. Leva algumas horas, e te faz sentir meio que um lixo por dentro e doente. Mas algumas semanas depois eu começo a me animar novamente. Então é assim que estamos fazendo com os shows. Eu saio, aí volto e vou para o hospital para mais tratamento, mais exames de sangue e todo o resto desse lixo. E aí fazemos tudo novamente.

O TMDQA! esteve em um evento da Universal Music Brasil para ouvir o novo disco da banda em primeira mão e na semana que vem publicaremos a respeito do trabalho.

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