Resenha: Grindhouse Hotel – Chosen One

Aqui no Tenho Mais Discos Que Amigos! recebemos, literalmente, centenas de discos todos os meses, sendo a sua grande maioria em CDs e downloads.

É muito bacana quando recebemos um trabalho em disco de vinil, que ganha pontos por ser um 7 polegadas vermelho, e é ainda mais bacana quando o som vindo da vitrola é de qualidade.

E é justamente esse o caso do Grindhouse Hotel, banda de stoner rock de São Paulo.

A bolachinha traz “Chosen One” no Lado A e a característica combinação de distorções pesadas e sujas e riffs maldosos tão marcante no stoner rock. Cantada, e bem, em Inglês, a música não tem o sotaque brasileiro chato que tantos outros nomes daqui carregam quanto cantam na língua estrangeira e fazem com que nem gringos, nem brasileiros entendam o som.

É impossível não se lembrar de nomes como Kyuss, Queens Of The Stone Age, Mastodon e dos brasileiros do Black Drawing Chalks ao ouvir o Lado A, e quando giramos o disco, a coisa fica mais pesada.

O instrumental sempre competente baseado em riffs de guitarra continua bem parecido, mas o vocal de “Monkey Rule” é extremamente pesado e mais berrado do que o Lado A, puxando aqui o som da banda mais para o Heavy Metal. Me agradou menos que sua antecessora, que pra mim tem potencial para rádios de rock daqui e até mesmo lá de fora.

Com duas faixas, uma arte bacana e um disco de vinil vermelho, o Grindhouse Hotel mostra que o rockão brasileiro está muito bem servido de boas bandas, e essa é uma daquelas que merecem um lugar ao Sol. Na minha vitrola vai continuar girando por um bom tempo.

O disco saiu pela Monstro e você pode ouvir as duas faixas logo abaixo.

Nota: 8/10