Led Zeppelin

Hey, hey, mama, said the way you move / Gonna make you sweat, gonna make you groove. Poucas vezes na história do rock uma introdução cantada foi tão marcante, tão impactante. Afinal de contas, Robert Plant não apresenta apenas “Black Dog”, um dos maiores clássicos da música contemporânea, mas também o quarto e mais popular álbum da carreira do Led Zeppelin, o disco sem nome apelidado de Led Zeppelin IV.

A escolha hoje foi temática: Celebration Day – o show de reunião do Led Zeppelin em 2007 que vai virar CD, LP, DVD e Blu-ray – estreia nesta terça-feira (30) nos cinemas de todo o mundo. Mas por que “Black Dog”? O Led Zeppelin tem inúmeras “faixas um” incríveis, como “Good Times Bad Times”, “Immigrant Song”, “Whole Lotta Love” ou a épica “Achilles Last Stand”. A escolha difícil tem base na complexidade técnica da faixa, arranjada e executada com perfeição pelos grandes mestres.

O riff principal em 5/8 da música, constrastado com a levada reta de John Bonham, é até hoje um desafio para 11 em cada 10 aspirantes a músicos de todo o planeta. Composto pelo baixista John Paul Jones em um pedaço de papel durante uma viagem de trem (como narrado em matéria especial da revista Classic Rock traduzido aqui), é um exemplo perfeito de como o Led Zeppelin era capaz de desenvolver sonoridades que só Page, Plant, Jones e Bonham eram capazes de criar, fazendo até os trechos mais complexos e intrincados soarem simples e agradáveis aos nossos ouvidos.

Definitivamente uma das maiores “faixas um” de todos os tempos.

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