The Used no Recife

The Used no Recife
(Fotos por Aline Mota)

Com a tarefa de abrir os shows do Evanescence no Brasil, o The Used enfrentou diferentes públicos, sendo o do Recife um deles (mesmo com o Chevrolet Hall situado na cidade de Olinda).

Ao chegar no local, o que se via era um grande quantidade de pessoas dividas em algumas filas que não dava para se entender o destino de cada uma delas. A quantidade ficava ainda maior com a proximidade da entrada da casa.

Público na porta do Chevrolet Hall

Os portões se abriram apenas às 21h, uma hora antes do primeiro show, o que fez com que muita gente, que queria ver ou não o quarteto norte-americano, ainda estivesse entrando quando a primeira atração começou sua apresentação.

O público ocupava 70% do front stage, diferente da pista normal, que ainda exibia muitas áreas abertas, quando, pontualmente, Bert, Quinn, Jeph e Dan subiram ao palco. Houve muita vibração.

Público no front stage no show do The Used no Recife The Used no Recife

“Take It Away”, primeira música do setlist, foi o teste para os técnicos de som ajustarem os volumes dos microfones, visto que o principal estava falhando um pouco e o do backing vocal estava bem mais alto. Sem parar e com muita energia, a banda começou “The Bird and The Worm”, já com o som melhor equalizado.

Sem respirar, o quarteto inicia “Listening” com Bert comandando as palmas e os pulos do público. Ao final, ele agradece com um “Recife!” e com suas mãos se juntando e formando um coração.

The Used no Recife The Used no Recife

Após mandar “Put Me Out”, McCracken falou um pouco mais com o público. Disse que ele e os outros membros estavam empolgados por abrir os shows do Evanescence, que era a primeira vez da banda naquela cidade e que as pessoas poderiam fazer melhor na próxima canção, “I Caught Fire”.

A metade do show havia chegado e a recepção do público já não era a mesma do início, tanto que quando a banda parou em determinado momento de “The Taste of Ink”, poucas vozes foram ouvidas.

Em “All That I’ve Got”, o The Used deu uma acalmada na casa. Nessa música também foi possível perceber que a voz de Bert estava um pouco desgastada, seja pela sequência de shows, ou mesmo pelos anos de estrada. Ao final, Bert disse “Obrigado!”, em português, seguido de um “Meu português é uma porcaria”, agora em inglês.

The Used no Recife The Used no Recife

Antes da banda começar  “Blood on My Hands”, o vocalista pediu que o público começasse um mosh pit, porém, naquela altura, ninguém gostaria de perder seu lugar para o show principal. Depois de “Pretty Handsome Awkward”, Bert agradeceu aos fãs de verdade do The Used e deu uma boa notícia para os mesmos: a banda vai voltar em breve para shows solo.

Com a introdução de “Smells Like Teen Spirit” (Nirvana) arranjada com a de “A Box Full of Sharp Objects”, o quarteto conseguiu a empolgação necessária do público para finalizar sua apresentação com grande estilo, com direito até a bateria derrubada por Dan no final de tudo, fazendo referência aos membros da própria banda homenageada no início da canção.

The Used no Recife The Used no Recife

Se voltarem ao Brasil e colocarem o Recife na agenda, muitos fãs que estavam presentes naquela noite vão vibrar. A banda vai poder utilizar uma casa e um palco menores e fazer um show com mais músicas e com a intensidade necessária para o seu som ao vivo.

A resenha sobre o show do Evanescence você pode conferir aqui. Abaixo você confere mais algumas fotos:

The Used no Recife The Used no Recife

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