O mundo do Rock And Roll é repleto de grandes feitos e momentos de muito talento, mas às vezes os artistas que estão em evidência dão aquela pisada na bola por uma série de diferentes motivos e aí acabam virando motivo da famosa vergonha alheia.

“Solos” de guitarra bizarros, declarações infelizes e até objetos arremessados em direção à plateia já causaram bastante barulho e, pensando nisso, reunimos 16 fiascos do Rock para que você dê boas risadas e jamais, JAMAIS repita isso em casa.

Aproveite!

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16. Fred Durst faz “solo” de guitarra

Fred Durst é um cara estranho.

O rapaz não só fez duas tatuagens de Kurt Cobain e Elvis Presley com gosto pra lá de duvidoso, como também tentou, em um show do Limp Bizkit, pegar uma guitarra e tocar, fazendo o que pode ser considerado, sem dúvidas, o pior solo de guitarra da história.

15. The Clash lança “Cut The Crap”


The Clash - Cut The Crap

É até triste colocar o nome do Clash nessa lista, mas não dá pra ignorar.

Em 1982 a banda lançou seu último disco com a formação clássica, o bem sucedido Combat Rock, que trouxe hits como “Rock The Casbah”, “Should I Stay Or Should I Go” e “Straight To Hell”.

Depois disso, por tensão interna, pressão de empresários e desentendimentos que nunca foram muito bem explicados, o guitarrista e vocalista Mick Jones foi expulso da banda, e em seu lugar entraram dois novos integrantes: os guitarristas Nick Sheppard e Vince White.

O resultado dessa união com Strummer, Simonon e Pete Howard foi um disco bizarro, recheado de elementos de new wave e experimentações que não deram certo. Tanto que o álbum (oficialmente o último da banda) nem é mencionado no documentário Westway To The World e não tem uma única música sequer nas coletâneas The Story Of The Clash e Clash On Broadway.

Talvez o mais irônico ainda seja que o nome do disco traduz para algo como “Pare com essa merda.”

14. Turnê do Sex Pistols pelos Estados Unidos

Sem dúvida alguma o Sex Pistols tem méritos por ter lançado apenas um disco de estúdio e fazer muito barulho (e dinheiro) com ele até hoje.

Acontece que os fãs norte-americanos da banda que os ouviam no final dos anos 70, esperavam aproveitar os shows da banda, mas tudo que se viu foi confusão atrás de confusão e performances bem abaixo da média de Johnny Rotten e companhia.

Pra começar, o visto de alguns dos integrantes da banda e equipe não foram liberados a tempo devido à ficha criminal deles. Isso fez com que vários shows fossem cancelados.

Nos shows que aconteceram, havia uma briga na plateia ou até mesmo no palco em praticamente todas as datas, sem contar o sério problema com drogas de Sid Vicious, que chegou a ser encontrado em um hospital com a frase “Me dê drogas” marcada no peito com uma lâmina.

No último show da turnê, que aconteceu em San Francisco, Johnny Rotten disse antes de tocar “No Fun”, cover do Stooges , que tocaria apenas mais uma música porque ele era um “idiota preguiçoso”, e depois do som perguntou no microfone: “Você já teve a sensação de ser passado pra trás?” Boa noite.

Algum tempo depois ele diria que a frase foi para ele mesmo, que estava sendo passado pra trás por integrantes da banda e empresários, mas…

13. Creed é processado pelos fãs


Scott Stapp

O Creed não é lá uma banda com muita moral entre os roqueiros, e a coisa ficou ainda pior quando ela foi processada pelos próprios fãs!

Aconteceu em 29 de Dezembro de 2002 quando o vocalista da banda Scott Stapp apareceu completamente bêbado no palco e não conseguia se lembrar das letras das canções, muito menos cantá-las propriamente no microfone.

Mark Tremonti, guitarrista, disse que 15 minutos antes do show começar Scott estava no camarim bebendo horrores e segurando uma garrafa de Jack Daniels pela metade, o que foi contra declarações de Stapp, que disse que não havia bebido.

Como resultado, quatro fãs que estiveram por lá processaram a banda, pois se sentiram lesados como consumidores.

Pouco tempo depois o processo foi arquivado.

12. Woodstock ’99


Woodstock 99

Para celebrar um dos maiores festivais de música de todos os tempos, foi realizada uma nova edição do lendário festival Woodstock em Rome, Nova York, que rolou em 1999.

Os 200.000 participantes do festival até tentaram manter o lema de “paz e amor” das edições anteriores da festa, mas assim que começaram a perceber que estavam em um local com pouquíssima água e preços absurdos para comida e bebida, a revolta começou.

Banheiros foram queimados, barracas foram roubadas e até mesmo mulheres foram estupradas nesse que ficou conhecido como o triste fim do Woodstock.

Você pode ler uma declaração do baixista do Rage Against The Machine, que tocou no festival, a respeito disso no livro Guerreiros do Palco, que pode ser encontrado aqui.

11. Guitarrista do L7 joga absorvente usado na plateia

O L7 foi uma das atrações do Reading Festival de 1992, e durante seu set a banda foi obrigada a parar por alguns instantes devido a problemas técnicos com seu equipamento.

A plateia começou a arremessar pedaços de grama e muita lama para o palco, e a vocalista e guitarrista da banda Donita Sparks não pensou duas vezes na hora de revidar: retirou seu absorvente interno cheio de sangue e o jogou de volta para o público.

“Presentão” eim?

10. Axl Rose bate em fã e é preso

Em 2 de Julho de 1991, Axl Rose não gostou de ver um fã filmando um show do Guns N’ Roses em St. Louis e pediu para que os seguranças removessem o cara de lá. Como isso não aconteceu, o vocalista pulou do palco e começou a bater no pobre coitado, além de sair do palco depois disso e fazer com que todo o público do local (que não era pequeno) começasse a protestar, bater e se rebelar contra o fim do show.

Axl foi preso por isso, mas o caso não foi adiante.

9. Metal Open Air


Metal Open Air

Tinha tudo para ser um puta evento.

Line-up internacional de respeito, apresentação de Charlie Sheen e um festival que levaria os metaleiros do país todo à loucura em São Luís-MA. Só que a organização do evento não pagou as bandas, errou feio na infra-estrutura e fez com que aquele que seria um dos maiores festivais de metal do país fosse por água abaixo.

8. Neil Young e “Trans”


Neil Young - Trans

Calma, não é o que você está pensando! É só um disco ruim mesmo.

Neil Young sempre foi um cara conhecido pelo seu enorme talento com rock’n’roll, folk e country music. Isso é inegável. Acontece que em 1982 o cara lançou seu décimo segundo disco de estúdio, Trans, e deixou todo mundo com aquela cara de “QUÊ?”

Com muita música eletrônica e até trance, o álbum de nove faixas conta com um Vocoder em seis delas e foi influenciado por nomes como Kraftwerk, indo totalmente contra a maré de seus trabalhos anteriores.

O lado bom é que a capa do trabalho foi uma das primeiras da história a serem feitas em um computador: o Apple Macintosh II.

7. Sebastian Bach usa camiseta ofensiva


Sebastian Bach e camiseta ofensiva sobre AIDS

Sebastian Bach, ex-vocalista do Skid Row e hoje em carreira solo, usou uma camiseta pra lá de ofensiva em 1989.

Com uma mensagem que dizia “AIDS kills fags dead” ou algo como “AIDS mata mesmo as bichas”, a camiseta não apenas era uma ofensa aos homossexuais, mas também aos que sofriam com a terrível doença.

Bach chegou a dizer que não tinha lido o conteúdo da mensagem já que a camiseta teria sido jogada por um fã (o que obviamente é difícil de acreditar olhando a foto acima), e depois pediu desculpas por usar algo com uma mensagem tão ofensiva, dizendo que inclusive tirou dinheiro do próprio bolso para doar ao combate à doença.

Lamentável.

6. Dave Mustaine é demitido do Metallica

Dave Mustaine é o líder de uma das bandas de metal mais famosas do mundo, o Megadeth, mas muita gente não sabe que entre 1981 e 1983 ele esteve na maior banda de metal do mundo: o Metallica.

O cara foi contratado após um anúncio colocado em um jornal pelo baterista Lars Ulrich, mas durou pouco tempo na banda.

Primeiro deixou o grupo por uma briga entre ele e os outros integrantes que, teoricamente, teriam chutado o cachorro de Mustaine por ele ter riscado a lataria do carro do baixista Ron McGovney.

Após o incidente ele pediu para voltar e o fez, mas foi expulso algum tempo depois por causa de seus sérios problemas com álcool, drogas e pelo fato de ser extremamente agressivo, além de não se dar bem com os dois membros fundamentais da banda: James Hetfield e Lars Ulrich.

Em 1983 ele começou o Megadeth, foi substituído no Metallica por Kirk Hammett e o resto é história.

5. Elvis Costello e comentários racistas

É até difícil imaginar que um tiozinho tão simpático quanto o Elvis Costello tenha feito isso, mas ele fez.

Em Março de 1979, durante uma turnê pelos Estados Unidos, Costello estava em um bar da rede Holiday Inn e, bêbado, começou a discutir com Stephen Stills e Bonnie Bramlett, chegando ao ponto de chamar Ray Charles de “negro ignorante e cego” e James Brown de “negro dançarino”, ambos de uma forma pra lá de pejorativa e utilizando a tão criticada palavra nigger.

Elvis pediu desculpas publicamente depois do incidente e disse que estava bêbado, além de não ter ideia de que Bramlett levaria o caso à imprensa.

4. Lars Ulrich processa o Napster


Lars Ulrich

 

Você, leitor mais novo do TMDQA!, pode não saber, mas no final dos anos 90 foi lançado o pai dos programas de compartilhamento de música na Internet: o Napster.

Criado pelo universitário Sean Parker (peça importante no sucesso do Facebook), o programa tinha uma ideia simples: permitir que usuários compartilhassem suas músicas com outros usuários através da Internet.

Foi ali que a indústria da música começou a sentir na pele a nova realidade do compartilhamento de arquivos digitais que nos trouxe até os dias de hoje.

Em 2000, o baterista do Metallica, Lars Ulrich, ficou puto da cara porque uma versão demo de “I Disappear”, nova música da banda, foi parar no programa. Ulrich fuçou o Napster e descobriu que todos os discos antigos do grupo poderiam ser obtidos lá de graça, o que o fez não apenas jogar o teclado pela janela mas também entrar com um processo na Justiça contra Sean Parker e seu software.

A RIAA, responsável por brigar pelos direitos das gravadoras, entrou na jogada e de repente toda a indústria da música caiu em cima do Napster, mas já era tarde. Outros programas de computador haviam surgido e o compartilhamento de arquivos digitais na Internet só aumentou desde então.

Depois de ser fechado pela Justiça, o Napster tornou-se um serviço pago e no ano passado se juntou ao Rhapsody, outro serviço de mídia online.

Lars Ulrich ficou conhecido como um chato que se juntou ao sistema.

3. Johnny Cash quase põe espécie em extinção

Johnny Cash criou belíssimas músicas, mostrou seu amor por June Carter ao mundo, mas também ficou marcado por episódios negativos e bizarros.

Um deles foi em 1965, quando uma peça do seu caminhão esquentou demais e acabou colocando fogo em todo o veículo quando ele passava pelo Parque Nacional de Los Padres, nos Estados Unidos.

Relatos dizem que Cash abandonou o veículo em chamas para ir pescar e o mesmo acabou colocando fogo em 206 hectares de terra, o equivalente a 2.060.000 metros quadrados. Além da imensa área que atingiu, o incêndio ainda acabou matando 49 dos 53 condores que estavam lá e eram protegidos pelo Governo Federal dos Estados Unidos, pois estavam ameaçados de extinção.

Ao ser julgado pelo caso, Cash disse que não foi ele que causou aquilo: “foi meu caminhão, e ele está morto, então você [juiz] não pode perguntar pra ele.”

Além disso, quando foi informado sobre a morte dos 49 pássaros, Cash disse que não se importava nem um pouco com “seus malditos pássaros amarelos.”

No final das contas uma multa de 82 mil dólares foi paga (algo equivalente a 600 mil dólares hoje em dia) e Cash levou, além de uma má reputação, a “primeira multa por iniciar um incêndio em uma floresta,” segundo suas próprias palavras.

Nenhuma piadinha com “Ring Of Fire” será feita aqui.

2. Chuck Berry instala câmera em banheiro feminino

Ah, Chuck Berry, seu safadinho.

No final dos anos 80, o guitarrista estava com dinheiro de sobra e não sabia o que fazer com ele, então teve a ideia de comprar um restaurante em Wentzville, Missouri.

Até aí tudo bem, o problema é que pouco tempo depois, em 1990, ele foi processado por diversas mulheres que descobriram uma câmera instalada no banheiro feminino do local colocada estrategicamente para que vídeos das moçoilas em seu momento íntimo fossem vistos depois.

Berry disse que a câmera foi instalada para pegar uma funcionária que estava roubando do restaurante, e ele nunca foi considerado culpado, mas fez um acordo que lhe custou mais de 1 milhão e 200 mil dólares, divididos entre 59 mulheres.

1. Roupas de Glam Rock

Não há muito o que dizer, há?

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